domingo, 29 de agosto de 2010

Poucas coisas me põem feliz tão rapidamente

A chuva no verão e um dia soalheiro no inverno. Adoro poder sair de casa de top e chinelos com um tempo cinzento e chuvoso e andar de botas de pêlo e casacões com os óculos de sol enfiados em cima do nariz. É felicidade instantânea.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quero o Inverno

Quero dias de chuva, botas, casacões, leggins e collants. Quero casacos de cabedal, cachecóis e galochas. Quero as corridas à chuva e o cabelo a escorrer colado à cara. Quero as tardes de fim-de-semana passadas no sofá enrolada a uma manta e a ver filmes. Quero o frio matinal e os 'só mais 5 minutos' mentais, enquanto me atafulho de roupa para permanecer comigo o calor-cama.
Adoro o verão, mas tudo o que é demais também enjoa.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

O meu Mário está aqui. E adivinhem lá para quem é este texto? Somos uns amores, é verdade.
E sim, já estoy de volta. Avé.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

As gotas de água

Enquanto te salpico com o meu cabelo molhado, observo as gotas de água que escorrem pelo teu corpo, umas a seguir às outras, sorrir-me. Olho-as com a inveja característica de quem já teve ontem o que quer hoje e que sabe não voltar a ter amanhã. Nem nunca mais. E elas sorriem-me porque sabem que eu as invejo, enquanto se passeiam por ti, descobrindo sítios que julgam novos. Não sabem elas que antes de se passearem, já eu fiz as minhas descobertas em ti, desenhando com os dedos o mapa das estradas do teu corpo, por onde caminham elas agora, sorridentes e suspirantes. Não sabia eu, que, tal como eu, elas se apaixonavam. Não sabem elas que, tal como o amor que sentíamos, elas se evaporarão. E eu permaneço no mesmo sítio, encostada a ti.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O meu lado B

Porque a vida não são só rosas, o meu mundo também não é excepção. Um à parte.

P.S: peço desculpa por não ter respondido ainda aos vossos comentários e não ter andado a espreitar os vossos cantos, mas quando voltar compenso-vos. Obrigada.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

As largadas de Touros

Ontem fui a uma, nocturna, que se realizou no meio das ruas da localidade em questão. E teve muita graça, explico já o porquê. Aquilo foi feito numa rua, com as respectivas grades laterais agarradas a umas laranjeiras. Às tantas, o pessoal começou a mandar laranjas (que estão ainda verdes e doem que se fartam) aos touros. Eu, que tinha uma laranjeira mesmo ao meu lado, raciocinei muito rapidamente e saquei de uma laranja também. Quando o bicho se aproximou da grade do lado contrário onde eu estava, mandei a laranja... contra o pessoal que lá estava a atiçar o animal. Aquilo bateu mesmo na tromba de um gaj0 qualquer que lá estava a gritar 'oléé', eu fiquei feliz e a minha família divertiu-se muito porque se desataram a rir enquanto eu punha a minha cara de 'não fui eu lalalala'. Foi giro foi giro, diz que 5ª feira há mais.

Amigo que levaste com a laranja: se estás a ler isto, fica a saber que não era nada pessoal hã? Calhou. Foi o destino.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Férias familiares

Encontro-me neste momento quase a fazer o pino ao pé da porta de entrada para apanhar uns pauzinhos de internet proveniente da rua (não me perguntem de onde vem). Isto está a começar a ser giro, portanto.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O Mário

O Mário apoia-me sempre, em qualquer circunstância, apesar de por vezes não concordar com algumas coisas. O Mário faz de tudo para que eu deixe de ser tão orgulhosa e teimosa. O Mário tem uma paciência para mim que transcende o normal. O Mário tem conversas porcas comigo de cada vez que falamos e estamos juntos. O Mário goza com toda a gente e é a pessoa mais asneirenta que conheço. O Mário dá-me beijinhos, festinhas e abraços quando preciso e quando não preciso. O Mário conheceu-me porque a ex dele começou a namorar com um ex meu. O Mário liga para as pessoas quando está bêbado, portanto já sei do que se trata quando tenho chamadas não atendidas às tantas da manhã. O Mário responde que não dá o meu número de telemóvel porque sou dele quando alguns atrasados mentais lhe pedem, porque já sabe que eles não prestam para mim. O Mário é, de longe, das melhores pessoas que conheço, senão a melhor. O Mário já conseguiu mudar algumas coisas em mim e eu estou-lhe eternamente grata por isso. O Mário goza comigo e eu com ele, a toda a hora. O Mário vai ler isto porque é o único amigo que eu deixo ler o blogue, porque sei que ele não me julga e me compreende, embora isso por vezes se torne impossível. O Mário é a única pessoa para a qual eu sou querida, dou beijinhos e festinhas e defendo sempre, o que surpreende alguns. O Mário e eu tratamo-nos por 'bebecas' porque ele me chamou uma vez e eu achei graça. O Mário é a pessoa a quem eu sinto que posso contar tudo. E conto. O Mário merece tudo do melhor, e se fosse por mim já o tinha. O Mário é o maior romântico que conheço. O Mário podia mudar algumas coisas nele. Podia comportar-se melhor quando sai à rua, ser menos porco, dizer menos asneiras ou gozar menos. Mas assim deixava de ser o Mário que tanto gosto, eu e toda a gente. O Mário é o (único) amigo que sinto que nunca me vai desiludir. E nem sei se isso é bom ou mau porque simplesmente não penso nisso. O Mário está sempre pronto a ajudar toda a gente. O Mário canta Ornatos Violeta comigo quando já estamos bêbados ou com a pedra. E depois adormecemos.
O Mário é (d)o(s) meu(s) melhor(es) amigo(s).

E o Mário não se chama Mário.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Em relação àquilo dos casamentos

Não gosto de casamentos desde sempre. Não gosto de ter de andar com roupa que pica, sapatos que magoam os pés e falar a gente que nem conheço. Não gosto da música, da comida, das danças. Mas, o motivo principal, é a família. Não gosto de estar com a minha família. Não gosto de reuniões familiares porque nunca me consegui adaptar a esta família. Sinto-me sempre uma estranha. E não consigo, mesmo que faça o maior esforço, manter uma conversa de jeito com alguém. Estão a ver a cara que os homens fazem quando as mulheres os arrastam para uma Zara ou uma Mango? Aquele ar de perdidos e de não saber para onde se virar? É esse o meu ar em coisas familiares. Fico ali de pé, a olhar todo o panorama, normalmente a morder as bochechas (o que me confere ainda mais um ar de atrasada mental) e a pensar 'mas o que é que eu faço agora?'. As minhas conversas resumem-se a 'bom dia, boa tarde, boa noite, se faz favor, obrigada e até à próxima'. Pronto, é só. Acho que a minha família deve pensar que estas foram as únicas palavras que os meus pais me ensinaram quando eu era pequena.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Alguém quer ir por mim? Até empresto os adereços necessários

Eu já não acho que faz muito sentido um casal casar-se hoje em dia, mas se querem sacrificar-se, força. Quando esse sacrifício se estende aos convidados é que já não acho muita graça, ainda para mais quando esse acontecimento ocorre em Castelo-Branco em pleno Agosto (que é como quem diz, ainda para mais quando esse acontecimento ocorre à uma da tarde com 40º graus à sombra). Portanto sábado lá me arrasto eu, com um vestido lindo todos os dias, uns saltos gigantes, uma pochete que faz de leque (há-que ser esperta) e uns brincos que parecem candeeiros. Quanto ao cabelo ainda não sei se estique, se faça uns canudos que aguentam uma meia hora no máximo ou se vai como acordar (uma vez que eu nem me penteio, esta é mesmo a hipótese mais provável). Rezo para que chova e para que o sítio do copo de água tenha, no mínimo, um charco, para lá ir de vez em quando chafurdar os pés. Isso e para que não caia ou, se cair, que pouca ou nenhuma gente veja. Isto da calçada à portuguesa é fodido.

domingo, 8 de agosto de 2010

Cherry Bomb

Apetece-me diversão, festa, risos e os antigos serões. Quero sentir-me no limite, asfixiar de riso, cantar pelas ruas e dançar nos sítios menos prováveis. Sinto a minha vida monótona. Preciso de alegria, novidades, experiências, bebedeiras. Quero os beijos contra as paredes, as quedas das cadeiras, os cigarros cravados a todos e a ninguém. Quero barulhos desconhecidos, pessoas novas, histórias diferentes, garrafas rodadas, boca seca, olhos gigantes, cabeça pesada, sentir-me eufórica. Quero movimento, paixão, música e danças desenfreadas.

Quero cantar e dançar a ouvir isto.


Sumol Surf - Passatempo a prancha mais original


Ide aqui e votai gente. Para além de poderem ver verdadeiras obras de arte, ainda podem dar a oportunidade de oferecer uma prancha a alguém. As minhas favoritas são esta e esta e esta e esta. Venham mais.


sábado, 7 de agosto de 2010

Não pode haver algodão doce sem açúcar

Lembras-te daquela noite em que eu embirrei que queria algodão-doce? E tu, sempre pronto a satisfazer-me e a tirar restos do meu cabelo melado, levaste-me a uma banca onde estava um velhinho de coração partido que vendia algodão-doce mas que nos disse que naquela noite não fazia mais porque lhe tinha acabado o açúcar. Na altura não percebi porque é que o senhor recusou quando nos oferecemos para lhe ir comprar mais, porque é que ele respondeu baixinho apenas um 'isto não funciona assim'. Agora que partiste e eu fiquei de coração partido e com restos no cabelo, compreendo porque nós não funcionamos mais juntos. Porque falta açúcar e não podemos comprar mais. Porque 'isto não funciona assim'.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Hoje aprendi...

...que não se deve ir de saia (não é mini, é mesmo saia) justa para uma feira. E mais não digo.
Ah, espera, faltou-me uma coisa. Os homens são um nojo. Pronto, agora é que é: e mais não digo.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Aquela situação do número de telefone

Já o tenho há uns dias e não aconteceu nada como disseram ali nos comentários. Tencionei fazer aquela abordagem de 'ah e tal tenho de sair, beijinhos e toma aí o meu número' (que, desde sempre, me pareceu a mais subtil e indicada) mas, quando disse a parte do 'toma aí' já ele tinha esparramado ali o dele. É o destino, tá visto (já sabem que eu tenho faro para estas coisas).

E obrigada às 'técnicas' e conselhos disponibilizados por vocês todos.

Odeio que gritem comigo

Deve ser a melhor coisa que podem fazer para me pôr instantaneamente a chorar. E depois ainda choro mais de raiva, por me achar uma fraca que não suporta uns gritos dirigidos a mim, estilo criança de 3 anos. Porra.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A acrescentar ao post anterior

-Tinha eu os meus 6,7 anos quando me lembrei, numa tarde, que queria uma irmã. Desatei a chorar, atirei-me para o chão, berrei, fiz tudo, tudo para dizer aos meus pais que queria muito uma irmã. Obviamente que eles não me ligaram, disseram que eu era maluca e que isso passava. Ninguém desconfiava naquela casa que, naquele dia, já a minha mãe estava grávida de uma semana. De uma menina.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Devo ser bruxa

À parte o facto de eu ser má, ruim, cruel e essas características que já me acompanham desde catraia, há mais uns factos que levam as pessoas a acreditar nisto. E como eu gosto de acreditar nas pessoas, acredito nisto também. Vejamos:
-Quando digo que uma pessoa é boa ou má, a pessoa é mesmo boa ou má, independentemente de algumas provas que no início possam mostrar o contrário e que fazem muita gente não acreditar em mim;
-Consigo interpretar alguns sonhos, meus ou de outras pessoas, o que se mostra bastante útil (e não aprendi isso em nenhum livro nem site manhoso);
-Quando conheço um rapaz sei, exactamente nesse momento, qual vai ser a relação futura que vou ter com ele: se vamos ser amigos, conhecidos, se nunca mais nos vamos falar, se vamos ter uma curte, uma relação mais estável e importante e o tempo que normalmente essa relação vai durar (é bastante proveitosa esta, faz-me poupar tanto tempo. Eles costumam não acreditar quando eu digo que soube que nos íamos enrolar logo que trocámos as primeiras palavras, mesmo que isso já tenha sido há meses);
-Consigo dizer qual vai ser o desenvolvimento das coisas, com antecedência: qual o tempo que uma ou um amigo vai durar com o parceiro, se aquela amizade colorida vai resultar em algo mais ou não, se a Maria vai para o Algarve com o Manel como ela julga, etc;
-Consigo rogar pragas quando quero e a quem quero (be careful);
Portanto meus amigos, tenham cuidado que isto é pior que a Maya mais os seus baralhos. Creio que já faltou mais para me crescer verrugas no nariz.

Em Setembro há mais

Declaro-me, oficialmente, de férias. Serei vista alapada numa praia perto de si. Até já oiço o sol e o areal chamar-me, cheios de saudades minhas.

domingo, 1 de agosto de 2010

I am Sam


"Na simplicidade de ser está o essencial de ser feliz."