terça-feira, 19 de abril de 2011

Ultimamente só me saem coisas destas que nem (me) entendo

Para quê ficar se te vais embora? Porque é que me pedes para não ir quando sabes que também já não estou aqui há muito? Demasiado talvez. Como é que me tentas encontrar se nem eu própria sei onde estou? Sempre fomos assim. Sempre achámos perfeitos os defeitos um do outro. Sempre nos encontrámos nos desencontros do mundo, como se o destino nos empurrasse em direcções opostas. E somos felizes assim. Descobri que eras tu quando comecei a passar mais tempo em ti que em mim. E sou feliz em ti. Não me entendo. Nem tu a mim. Gosto de ti por isso.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ás vezes ponho-me a pensar como seria se juntasse toda a gente e lhes tirasse a parte humana. Assim estilo lobotomia. Tirar as sensações, os sentimentos e o poder de pensamento, a toda a gente. Não seríamos todos mais felizes? Nunca saberíamos o que era 'ser feliz' sequer. Éramos corpos apenas. Como se estivéssemos mortos psicologicamente. Se o fizesse, não estaria a matar ninguém. Na realidade, estaria a matar muitos 'ninguéns', mas os corpos estão lá. E é só isso que realmente toda a gente vê não é? Os corpos. Apenas isso.