quinta-feira, 24 de junho de 2010

E é amanhã, e é amanhã, e é amanhã ...!

Ohh alegria dos meus dias. Amanhã lá estaremos todos esparramados ao sol na praia durante o dia e a curtir ao máximo a noite. Outra vez. E sábado o panorama repete-se. Outra vez. Gosto muito.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Selo -2


E a Joana foi uma querida e ofereceu-me este selo. Muitos obrigadas.

E agora as regras são:
1- Colocar um excerto de um livro com o qual te identifiques:
Apesar de me identificar totalmente com todo o livro de "A Lua de Joana", não encontrei nenhum excerto que demonstrasse isso devidamente. Vai daí e escolhi este, da Margarida Rebelo Pinto:
"Somos o avesso um do outro. Quando duvidas, paras, e eu sigo em frente. Quando tens medo, eu tenho vontade; quando sonhas, eu pego nos teus sonhos e torno-os realidade, quando te entristeces, fechas-te numa concha e eu choro para o mundo; quando não sabes o que queres, esperas e eu escolho; quando alguém te empurra, tu foges e eu deixo-me ir.
Somos o avesso um do outro: iguais por fora, o contrário por dentro. Tu proteges-me, acalmas-me, ouves-me e ajudas-me a parar. Eu puxo por ti, sacudo-te e ajudo-te a avançar. Como duas metades teimosas, vivemos de costas voltadas um para o outro, eu sempre à espera que tu te vires e me abraces, e tu sempre à espera que a vida te traga um sinal, te aponte um caminho e escolha por ti o que não és capaz."
2- Oferecer o selo: estejam à vontade, a preguiça fala mais alto.
3- Comentar o blog da criadora do selo.

As alegrias do trabalho

E ontem apareceu-me lá o Saca (Tiago Pires) no estaminé. Quando o vi ao balcão assambarquei o comando das senhas e foi ver-me correr a gritar "o 44 é meu, o 44 é meu, o 44 é meeeeu!". E pronto, lá o atendi, com o maior sorriso e os olhos a rejubilar de tanta alegria e depois lá foi ele, à sua vida, para grande tristeza minha. Ah e no outro dia também me apareceu por lá a Joana Duarte mais a Helena-qualquer-coisa (a que faz o novo anúncio da Sagres) com ar de meter nojo quando eu andava a limpar a vitrine. Nada que se compare ao meu Tiaguinho, óbvio.

P.S: Por via das dúvidas e antes que pensem que eu sou uma fugitiva do Júlio de Matos venho esclarecer que não corri nem gritei. Mas o comando das senhas ninguém mo tirou...

domingo, 20 de junho de 2010

The Story - O início

Querias ver-me, querias ver-me, querias ver-me. Não te calavas com isso. Insististe em vir ter comigo, mesmo eu avisando que nem 5 minutos iríamos poder estar juntos. Lá fizeste tu 18 km para falarmos uns minutos e eu ir embora, depois da épica cena de 'vou eu ter contigo ou vens tu ter comigo? Passas a estrada ou passo eu?' com um de cada lado da estrada. Achava-te graça, gostava de estar contigo e sentia-me bastante atraída por ti (naturalmente). Já há um ano que não estava com ninguém. Ainda nem há uma semana nos conhecíamos quando aceitei o convite para ir beber café contigo. Ficou combinado e, no dia anterior, disseste-me que me irias buscar. De mota. Nunca tinha andado, tinha medo e, sinceramente, que confianças tinha eu contigo para depositar assim a minha vida nas tuas mãos, literalmente? "Oh pá que se lixe" pensei, e aceitei, mentindo-te, dizendo que já tinha andado uma vez mas que não tinha sido muito depressa. No dia seguinte lá estavas tu à porta, à minha espera...

(to be continued...)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Era uma vez...

Era uma vez um menino e uma menina. Ele disse-lhe que ela o fascinava. E eu respondi que o que o fascinava não era eu mas sim a ideia que ele tinha de mim. Fim.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Os homens não conhecem a palavra 'não'? - Dúvida existencial #2

Ora bem, a questão é: porque é que os homens não são capazes de aceitar que um "não" é mesmo isso, um "não"? Porque é que não acreditam que, muitas vezes, não estamos mesmo para aí viradas e que não é a chatearem-nos mais ainda e começarem com nomes carinhosos que o caso vai mudar de figura? Se nós dizemos que não, é porque não. Porque não queremos, não precisamos ou, na maioria das vezes, não vos achamos graça suficiente para termos alguma coisa com vocês. Pronto, finito. Aprendam a aceitar isso de uma vez por todas por favor. Aquela treta de "aaaah, ela está só a fazer-se de difícil, tenho de continuar a insistir e ela vai acabar por ceder" e outras que tais que vos impingiram quando estavam em crescimento deixaram de fazer sentido. Isso, a peúga branca e a camisola de manga à cava com o fio de oiro por cima. Acabou, nova era, as mulheres passaram a ser directas e independentes: quando querem querem, quando não querem não querem (tcharaaan). Não vos ensinaram o significado da palavra? Não cresceram a ouvi-la? Não aprenderam nada com ela? Agora a sério, eu até que sou uma pessoa com bastante paciência para estas coisas, mas explicar a mesmissima coisa variadas vezes e, por vezes, à mesma pessoa, torna-se cansativo. E é chato. Depois de eu já ter dito muito civilizada e pacientemente "olha, até és porreiro mas as coisas não vão passar daqui, estou só a avisar-te para que não percas tempo em coisas que não valem a pena" ainda me virem perguntar, umas semanas depois, " gostas de mim?" com os olhos a brilhar, só dá vontade de dizer "NÃO, mas que porra, já te expliquei que não, qual é a dificuldade de compreensão?!". Mas pronto, se dissermos isto assim é porque somos isto e aquilo, uns monstros, e vamos acabar sozinhas com vinte gatos, e as mulheres gostam é de quem não as trata bem, e ela já podia era ter dito há mais tempo que não queria nada comigo e eu deixava-a em paz, e nhenhenhe.

Agora, vendo isto tudo, expliquem-me: porque é que, mesmo depois de ouvir um (ou mais) "não", os homens ainda insistem?

segunda-feira, 14 de junho de 2010

À mesma hora.

São dez da noite e estou sozinha numa paragem de autocarros, à espera de um autocarro que teima em não aparecer. Está frio e acendo um cigarro. As lágrimas já secaram e vejo as pessoas passar, concentradas nas suas vidas ou apenas indiferentes às dos outros, desencontradas, sempre desencontradas, tal como nós já nos desencontrámos há muito. Será que foi assim há tanto tempo que decidimos não nos encontrar mais? Se foi, porque é que eu continuo a encontrar-te em cada lugar que não é mais o teu e em todos os que nunca foram sequer teus ou de quem quer que seja? Esta paragem não é tua, porque estás aqui? É engraçado como na prática as nossas decisões não são decididas por nós, por mais que queiramos e nos esforcemos para tal acontecer. Apago o cigarro e conto o dinheiro para o bilhete, de ida, sempre de ida. Todos os dias repito que não volto e todos os dias cá estou eu, pronta a fazer-te companhia e a encontrar-me contigo num sítio onde todas as outras pessoas se desencontram. Olha, ali vem o autocarro. Amanhã (des) encontramo-nos aqui outra vez, à mesma hora.

domingo, 13 de junho de 2010

Agora trabalho. Ah ah

Vim aqui a correr entre um café e outro para dizer que a minha vida neste momento resume-se a trabalhar e a estudar para o exame que se avizinha, por isso não se aflijam, ainda estou viva e descobri que odeio atender pessoas, perdão, odeio pessoas. Fim.

P.s: vida de estudante é fodida mesmo.

sábado, 5 de junho de 2010

Um dia

Enquanto tu arranjas espaço para mim na gaveta dos que não voltam mais, já eu arrumei a um canto do armário a sombra do que era de ti ou, pelo menos, a imagem do que eras para mim. Pergunto-me várias vezes como se pode gostar de uma pessoa que, simplesmente, não quer saber. Como só depois de essa pessoa ter partido é que percebemos que, afinal, não era 'só' mais uma pessoa. Era 'a' pessoa. Pergunto-me como é que podes ter tirado a capacidade de me apaixonar, mesmo depois de já teres levado tudo o que de bom havia em mim, e apercebo-me que não me tiraste isso, apenas ocupaste todo o espaço que essa tarefa necessita(va) para ser executada devidamente. A verdade é que todas as perguntas que faço têm uma única e singular resposta, comum a todas elas: tu. E isso enerva-me. Não estou habituada a que assolem assim a minha vida, me roubem o controlo das mãos e me coloquem depois em gavetas onde os pedaços de felicidade que vivemos não têm espaço para estar. Um dia vou arrastar o que fomos, todas as memórias guardadas, sítios escondidos e músicas cantadas a duas vozes e arrumo tudo ao pé de ti, a um canto do armário dos sonhos esquecidos. Hoje ainda não é o dia.