domingo, 4 de julho de 2010

As teorias da June

Já todos nós dissemos ou pensámos, pelo menos uma vez, que só fazíamos determinada coisa quando gostássemos mesmo de alguém. "Só dou o primeiro beijo quando gostar mesmo de alguém." "Só perco a virgindade com quem gostar a sério." "Só caso se ou quando tiver a certeza de amar mesmo aquela pessoa para sempre." "Filhos? Só quando encontrar a pessoa da minha vida." Mas não achamos sempre isto, cada vez que nos apaixonamos? Quando gostamos mesmo de uma pessoa não achamos sempre que pode ser para a vida, que podemos fazer tudo ao lado dessa pessoa, até que a morte nos separe como manda a tradição? Não pensamos sempre que desta vez é diferente da anterior, e que desta vez é que é, que já não vamos repetir os mesmos erros e que não há obstáculo que derrube o nosso amor? Então porque é que temos incutido em nós, desde pequenos, estas teorias das coisas certas com as pessoas certas? Não há pessoas certas nem medidas de amor exactas para fazer ou decidir o que quer que seja. Existem é níveis de confiança e de conforto que têm de ser preenchidos antes de tomarmos qualquer decisão que se mova paralelamente ao amor que sentimos pela pessoa em questão. Porque também nos ensinam desde cedo que o conforto é mais seguro que o amor, e nós aprendemos. Mas depois crescemos e vemos que sim, que o conforto é mais seguro que o amor. Mas não é amor.

6 comentários:

  1. Acho que nunca vamos ter certezas se o amor que temos hoje é para sempre ou não, se a pessoa vai ser para sempre a certa ou não. Mas tambem acho que o importante é as coisas fazerem sentido no momento em que as fazemos...eu costumo dizer sempre que só me caso se no dia em que assinar o papel acreditar piamente que é para sempre...se naquele dia duvidar, peço desculpa e não assino nada. Mesmo que me divorcie 2 semanas depois, no dia tenho que acreditar. (falo em casar porque os outros passos que referiste já foram dados).

    As coisas mudam, e nada podemos fazer contra isso, mas se na altura que as fazemos for com amor e por amor, não nos vamos arrepender (no longo prazo, porque quando doi praguejamos com tudo)...

    Conforto, segurança e garantias só nos frigorificos e nos carros...no amor é impossivel!! =)

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  2. June querida, deixa.me o teu email (aquele com que inicias sessão no blogue) para poder te enviar dois convites dos meus dois blogues que estão agora privados :S

    envia para aqui:

    patricia_serra11@hotmail.com

    beijinhoooo

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  3. Sempre disse que só saberia quem amei nos últimos dias de vida, ou seja, quando for muito velhinha vou olhar para trás, ver o percurso da minha vida, as pessoas que por aqui passaram e só aí, nesse preciso momento saberei se foi para a vida ou não. Só faz sentido se realmente tiver sentido.

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  4. Eu tb adorooo aquela imagem da ovelha :D

    Beijinho*

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  5. O que importa é a confiança que sentimos no momento para darmos determinado passo. Se isso se revelar bom a longo prazo muito bem, se assim não for o que importa é que fizemos o que achamos certo na altura. Mas abordaste uma questão muito curiosa, sem dúvida.
    Estou a seguir, gostei muito do blog **

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  6. O texto está magnifico e completamente vero, já toda a gente sentiu estes sentimentos...
    Tudo o que dizes é verdadeiro, o teu blog está magnífico.
    Parabéns. continua a escrever música para os nossos ouvidos :)
    Emily

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