quarta-feira, 9 de março de 2011

Sabes, tu eras a última pessoa da qual eu queria estar distante. Mas eu sou distante das pessoas. Por mais esforço que faça e voltas que dê, há sempre um canto dentro de mim que eu não consigo partilhar por medo, vergonha ou simplesmente porque "não vale a pena". Há sempre um canto dentro de mim que ainda não aprendeu ser a dois. E tu és o primeiro a reparar. E isso mata-me por dentro porque não te quero fazer sofrer. Eu não quero. Mas, invariavelmente, acabo por fazê-lo. E, se ainda não o fiz verdadeiramente até agora, sei que o vou fazer, mais cedo ou mais tarde. Eu sei disso. E isso não significa que eu te ame menos, apenas significa que estavas errado. Que eu não sou perfeita. Sou humana. E, invariavelmente, erro. Desculpa-me por isso.

8 comentários:

  1. Mais uma confissão cexistial como só tu sabes escrever. A tua crueza e simplicidade nas palavras é algo que por vezes deve assustar :)

    Ele deve estar triste pois já percebeu isso. Só lhe resta aprender a entender-te. Não és mulher cliché, com tudo o que isso tem de bom :)

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  2. Às vezes gostava de ter um pouco disso porque, na verdade, pode facilitar muito as coisas. Tenho a tendência de me ligar muito a todas as pessoas e quando algo de mal acontece... já deves imaginar.
    De qualquer das maneiras isto tem, também, os seus pontos negativos como os que tu falas; mas acredita que virá o dia em que derrubas essas muralhas que criaste... e, enquanto isso não acontece, ele vai compreender-te.

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  3. acabei de ver que neste texto resume bem a minha maneira de ser!!embora já comece a quebrar algumas barreiras,embora com esforço,mas vale a pena :) deixa te levar pela confiança e aos poucos vais ver que alivia ;)

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  4. isso mesmo querida, pensamento assim errar é humano ninguém é perfeito, todos sabemos isso :)

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