quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

E continua

A tua voz é uma música que só eu oiço, o teu olhar uma foto tirada por mim. É como se eu fosse a produtora de um filme e tu o protagonista dele, o qual fiz questão de guardar do Mundo, só para mim. És o meu refúgio, não te vou dar a conhecer, não te vou mostrar, ninguém, para além de mim, precisa de te ver ou conhecer, pois ambos sabemos que não há quem te conheça melhor que eu. Já te amei tantas vezes, e tantas vezes prometi ser a última. Só agora percebi que não te amei diversas vezes, apenas diversas vezes julguei não te amar. Que é de nós? Do nosso amor, da nossa espontaneidade, das loucuras que cometíamos? Que é da nossa liberdade de espírito que nos caracterizava e que tantas discussões nos proporcionou, muitas vezes acompanhada do meu extremo orgulho? Que é dos teus ciúmes em relação a mim e aos homens que, como disseste tantas vezes, "não me largavam"? Hoje defines-te como não sendo ciumento. Como? Quero-te, quero-nos de volta. Quero poder concretizar todas as fantasias e sonhos que ainda partilhamos em segredo um com o outro, com medo da reacção da tua namorada se ela, por ventura, sabe das nossas conversas. Quero poder dizer-te "sim" a todas as propostas, na maioria delas irrecusáveis, que me fazes quase diariamente sem remorsos por estar a magoar terceiros. Que é de nós?

3 comentários:

  1. bem amiga...gostava mm de saber qeu m eras e como me descobriste:P
    ahaha

    brigada por me seguires e bem vinda a blogoesfera......:P

    estaremos em contacto

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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