The change is good

Adoro ver casais de miúdos (por miúdos entenda-se os protótipos de gente com idades compreendidas entre os 11 - 15 anos). Gosto de os ver andar de mãos dadas ou abraçados na rua, o ar de quem já sabe mais do mundo do que o resto da humanidade, o olhar delas por cima do nariz empinado e o andar deles com as calças descaídas e a mão no bolso. Acho piada, julgam-se melhores que todos e mais algum, acreditam que os irmãos mais velhos, os pais, os avós, os professores não sabem nada e só lhes querem mal. Crêem-se rebeldes, revolucionários, porque está na moda ser-se 'pseudo-rebel', e é só isso mesmo que fazem: seguir modas. Acham-se enormes sabedores da vida e só voltam à realidade quando as relações acabam e se apercebem que afinal não eram assim tão grandes, e que o amor que tinham ainda era mais pequeno. Olho para eles e sorrio, penso "eu também já fui assim. Como é que mudamos tanto?".

♥

Contigo é tudo tão simples que às vezes pergunto-me como é que posso gostar de ti de uma maneira tão complexa. E fácil.

Com amor,

June.

Imagem daqui.

gosto tanto de estragar as teorias dos outros

anda Natal anda

'apesar da minha família não ser completa nem normal gosto do Natal. e nunca percebi aqueles que dizem mal desta data. parecem de mal com a vida. frustrados. chateados com tudo. não, não gosto.'

Não sou frustrada, não ando de mal com a vida (nunca tive grande queda para dramatismos) e também não, não ando chateada com tudo (até podia andar, mas nop, nem por isso). Ah, e adivinha? Não gosto do Natal (COMO É QUE ISSO É POSSÍVEL? ESTÁ TUDO TROCADO, DEUS NOS GUARDE!). E agora?

Mas não se preocupem, não me vou enforcar com um atacador nem nada

É incrível como é que ao fim de 17 anos e não sei quantos meses ainda pense que alguém se enganou na morada e me deixou ficar aqui nesta família, por acaso. Continuo a achar que não me enquadro neste ramalhete e que há aqui qualquer coisa que continua a não bater bem. Depois destes anos todos, ainda não me habituei. Ou a eles, ou a mim.