Quando se deseja uma pessoa, gosta muito de falar com outra e não pára de se pensar numa outra pessoa, é chamado de quê?
(estupidez, eu sei, mas deve haver outras definições).
sábado, 27 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Hoje decidi pôr o meu telemóvel em estado de hibernação. Ele berrava em cima da bancada a cada mensagem recebida, ás quais eu apenas me dignava em ver o remetente, (sendo sempre o mesmo) e voltava ao que estava a fazer que, basicamente, consistia em estar de pé, em frente à bancada da cozinha, com um iogurte meio comido nas mãos, a olhar fixamente a rua através da janela, onde passa um carro a cada meia hora e uma pessoa a cada seis. E pronto, é isto.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Monstro das Bolachas* - June
Sempre que há pacotes, embalagens e/ou caixas de bolachas abertas cá em casa, eu como sempre as partidas. Porque sabem-me melhor, como mais em várias quantidades e porque, principalmente, tenho pena das desgraçadas, porque pronto pobrezinhas das bolachas que estão partidinhas e já ninguém gosta delas. Então chega lá a June ...e ZÁS!, come-as todas, deixando as inteiras para quando já tiverem desaparecido as outras coitadinhas.
Por estas e por outras é que eu muitas vezes sinto que ninguém me compreende. Pudera.
Por estas e por outras é que eu muitas vezes sinto que ninguém me compreende. Pudera.
*Por bolachas entende-se aquelas coisinhas redondas ou rectangulares cheiias de açúcar, a abarrotar de calorias, e, se possível, com pepitas de chocolate ou recheadas com qualquer coisa. Bolachas Maria ou de Água e Sal não se inteiram nesta categoria.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
E continua #4
Hoje é um daqueles dias em que gostava que estivesses aqui comigo, ao meu lado. Gostava de te poder voltar a abraçar e sinto necessidade de te dizer que gosto muito de ti, independentemente de tudo. Gostava de mostrar-te que nada mudou, ao contrário do que repetes inúmeras vezes. Continuo a mesma, continuo as minhas batalhas em prol dos direitos dos animais, das crianças, dos negros e de todos os (outros) grupos minoritários. Ainda continuo a ter medo da trovoada e de marionetas, ainda continuo a perder-me com gelados, pipocas e algodão doce. E sim, ainda vejo o Bob Construtor, apesar de teres parado de gozar comigo por já te teres habituado a isso há muito. Ainda sonho com as viagens, os voluntariados, o surf, os cães e coelhos e as praias. Ainda te desejo, ainda te quero, mesmo tu não acreditando nisso, tal como já fizeste questão de me dizer. Gostava simplesmente de estar sentada ao teu lado em qualquer sítio, com a cabeça apoiada no teu ombro, como tantas vezes fizemos, e conversar contigo a noite toda, sobre tudo. Ter (-te) todo o tempo do Mundo e sentir que onde quer que nós vamos, não vamos a lado nenhum. Outra vez.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
E continua #3
Hoje disseste-me que tinhas sonhado comigo, connosco. Perguntei-te o como tinha sido e disseste que tinha sido estranho, pois tínhamos feito sexo mas não nos tínhamos beijado. Questionei-me, a mim e a ti, porque é que tal tinha acontecido, ao que me respondeste "não sei, talvez o desejo que temos um pelo outro falasse mais alto". Não, talvez não nos tivéssemos beijado porque tu tens namorada, já pensaste nisso? Disseste que isso "era bem pensado". Pois, pois claro que é. E tu também conseguirias chegar depressa e facilmente a essa conclusão. Já tínhamos idade para ter juízo. Passados anos, ainda me pergunto o que é que tens de especial, o que é que me fizeste para me prender desde o primeiro instante. Não foste o meu primeiro namorado, nem namorado foste. Andámos (que é como quem diz em bom português- comemo-nos) durante um mês e meio e não te amei durante esse tempo. Não deixei que tomasses conta de mim, porque não me queria habituar a alguém que sabia não estar presente no futuro, no meu futuro. Sempre fiz tudo o que queria na nossa espécie de relação, para te mostrar que sempre tinha sido independente e que não eras tu quem ia mudar isso. Fazia os possíveis por te fazer ciúmes com ele, com quem não podias ver nem pintado de azul. Só parei com isso quando me mostraste que isso te magoava mesmo, que gostavas demasiado de mim para me perder mas que também não querias sair magoado desta situação. Não saíste magoado: saímos os dois, talvez eu mais do que tu. Nunca te contei como fiquei quando foste embora, nem mesmo quando voltámos a estar juntos, meses depois. Nunca te contei os sonhos que tive contigo, noites e noites seguidas, durante semanas consecutivas. Nunca te contei as manhãs acordada em lágrimas, ainda em lágrimas ou já em lágrimas, nunca percebi. Os dias passados calada, adormecendo de noite a chorar, ainda ou novamente a chorar. Nunca nada disto fez sentido: já tinha tido várias relações antes e todas elas tinham acabado, mas nunca assim. O mesmo se aplica ás relações seguintes, nunca acabadas neste sofrimento. Penso muitas vezes se algum dia irei conhecer alguém que tenha o mesmo efeito em mim, que faça nascer em mim o mesmo que tu conseguiste, se algum dia te irei finalmente esquecer ou se vamos tornar a ficar juntos, como tantas vezes disseste. Não quero ficar à tua espera, não espero ter-te de volta. Quero esquecer-te, simplesmente isso.
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Nota
Nota para mais tarde: não te embebedes June não, no dia a seguir ninguém te pode aturar. Nem tu mesma.
No dia em que encontrar o homem que me ature de ressaca, deixo de procurar o homem perfeito.
Carnaval
E foi assim. Dancei, beijei, bebi, ri, beijei, caí, fumei a ganza da amizade, ri, beijei, bati, apalpei, comi, ri, beijei, fotografei e fui fotografada, abracei, sussurrei, beijei, ri, fui cabra, conheci, diverti-me, brindei, beijei, fiz xixi numa casa abandonada, ri, ri muito. E beijei. Não a ti, porque Deus ouviu as minhas preces e fez o favor de não nos encontrarmos "acidentalmente". Melhor assim. Os meus lábios encontraram outros e as minhas mãos descobriram outro peito. Por umas horas ...
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
E continua #2
Ambos sabemos que, para nós, "Carnaval" significa bebedeira e festança desmesurada. E ambos sabemos como eu fico com uma quantidade razoável de álcool no sangue. Por isso vou rezar e esperar ardentemente para que não te atravesses à minha frente, apesar de grande parte de mim desejar tanto que isso aconteça como te deseja a ti. Mas sei que se isso acontecer, vou deixar de pensar: em mim e, principalmente, nela. Vou pensar simples e praticamente em ti, os meus lábios vão seguir o tão conhecido caminho até aos teus e as minhas mãos vão encontrar e matar as saudades do teu peito. Não, não me podes aparecer à frente, não pode acontecer nada disto, tu és comprometido e eu sou estúpida, estúpida, estúpida. Quem me manda a mim estragar as relações? Estúpida. Não pode acontecer, não nos podemos ver, ambos sabemos como será o fim da (nossa) noite se nos virmos. Nós conhecemo-nos bem demais, mas desejamo-nos mal demais, de uma forma já proibida há anos. Não me podes aparecer à frente ou eu vou ter de me mascarar de presidiária, de maneira a ter um pretexto para andar de mãos algemadas, para que não haja incidentes. Ou não ...
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Escrevam bem pá
Continuo sem conseguir compreender a necessidade que as pessoas têm de juntar "s" e hífenes a tudo o que seja pretéritos perfeitos. Gosto muito de conversar sim senhor, mas quando começam a falar assim comigo deixo imediatamente de prestar atenção ao assunto em questão para passar a corrigir os erros ortográficos. E é chato. Chego à conclusão de que muitas pessoas passaram a primária com cunhas e subornos, oferecendo presuntos e cabritos à professora sempre que traziam para casa um "Reduzido" no teste de Língua Portuguesa.
Não vêem por aí escrito em cartazes, jornais e revistas "ouvistes" nem "falas-te", pois não? Entãaaao ...
e....
... este ano dou graças aos céus por o Dia dos Namorados coincidir com o tão querido Carnaval (que, por enquanto, não faz distinções entre solteiros e comprometidos). Amén irmãos.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
E continua
A tua voz é uma música que só eu oiço, o teu olhar uma foto tirada por mim. É como se eu fosse a produtora de um filme e tu o protagonista dele, o qual fiz questão de guardar do Mundo, só para mim. És o meu refúgio, não te vou dar a conhecer, não te vou mostrar, ninguém, para além de mim, precisa de te ver ou conhecer, pois ambos sabemos que não há quem te conheça melhor que eu. Já te amei tantas vezes, e tantas vezes prometi ser a última. Só agora percebi que não te amei diversas vezes, apenas diversas vezes julguei não te amar. Que é de nós? Do nosso amor, da nossa espontaneidade, das loucuras que cometíamos? Que é da nossa liberdade de espírito que nos caracterizava e que tantas discussões nos proporcionou, muitas vezes acompanhada do meu extremo orgulho? Que é dos teus ciúmes em relação a mim e aos homens que, como disseste tantas vezes, "não me largavam"? Hoje defines-te como não sendo ciumento. Como? Quero-te, quero-nos de volta. Quero poder concretizar todas as fantasias e sonhos que ainda partilhamos em segredo um com o outro, com medo da reacção da tua namorada se ela, por ventura, sabe das nossas conversas. Quero poder dizer-te "sim" a todas as propostas, na maioria delas irrecusáveis, que me fazes quase diariamente sem remorsos por estar a magoar terceiros. Que é de nós?
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